#194 I Don’t Care (2020)


Letra
Take your backpack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
I’m just saying goodbye
I can’t live normally
I’m just saying goodbye
I don’t need your money
I’m just saying goodbye
I don’t want your sadness
I’m just saying goodbye
Please keep stay away from me
Take a look around us
Blindness
But I will never give up
Take your back pack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
Take your back pack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
I’m just saying goodbye
لدي حلم أن يشرب كل طفل الماء النظيف يومًا ما
I’m just saying goodbye
لدي حلم أن يشرب كل طفل الماء النظيف يومًا ما
I’m just saying goodbye
لدي حلم أن يشرب كل طفل الماء النظيف يومًا ما
I’m just saying goodbye
Please keep stay away from me
Take your backpack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
Take your backpack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
Take your backpack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
Take your backpack and have fun
Take your backpack and have fun
Take your backpack and have fun
Take your backpack and have fun
Take your backpack and have fun
Let’s fly to anywhere
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
Take your backpack and have fun
It doesn’t matter if they come
You don’t mind and I don’t care
Take a look around us
Blindness
But I will never give up
O Segredo e a Inspiração da Música
Salah Saleh nasceu em Bagdá, uma cidade de mercados vibrantes, mesquitas douradas e o aroma inconfundível de especiarias flutuando pelo ar. Sua infância foi interrompida pela guerra e pelo caos. Ainda garoto, fugiu com a família para a Alemanha em busca de segurança. No entanto, apesar da paz e da estabilidade que encontrou, nunca sentiu que aquele era seu verdadeiro lar. A língua, a cultura e a sensação de deslocamento o acompanhavam como uma sombra, sempre lembrando-o de que pertencia a outro lugar.
Desde cedo, Salah sentiu-se abandonado pelo sistema. Crescera ouvindo promessas vazias dos governantes, vendo sua cidade se despedaçar enquanto políticos enriqueciam e o povo sofria. Seu sentimento de repúdio àqueles no poder cresceu com ele. Não confiava em governos, tampouco em suas promessas de reconstrução. Para ele, era evidente que a única salvação viria das próprias mãos do povo, da solidariedade entre aqueles que realmente conheciam o sofrimento. Suas viagens, em parte, foram um protesto silencioso: queria provar que, mesmo sem qualquer apoio estatal, poderia construir uma vida digna e fazer algo nobre com sua história.
Com o passar dos anos, Salah tentou se adaptar, mas a saudade de suas raízes nunca o abandonou. Foi quando soube que seu povo ainda sofria, que as crianças de sua terra natal viviam em condições desumanas, que sentiu um chamado inadiável. Precisava retornar, precisava fazer algo. Mas antes de chegar a Bagdá, havia outro caminho a percorrer.
Na Austrália, seu irmão mais velho, Amir, estava preso. Um desentendimento com as autoridades locais o colocou atrás das grades, e Salah atravessou o mundo para vê-lo. O encontro foi um misto de emoções: tristeza, revolta e um desejo profundo de mudar a realidade daqueles que, como ele e Amir, haviam sido forçados a buscar um destino melhor longe de casa. Salah deixou a Austrália com um peso no peito, mas também com uma nova determinação.
Sua jornada o levou ao sul da Ásia, onde conheceu diferentes culturas, aprendeu novos ofícios e se descobriu em meio às adversidades. Mas foi em Bali que viveu uma das experiências mais marcantes de sua vida. Lá, conheceu Pedro, um viajante brasileiro que compartilhava de sua sede por experiências e significados. Durante três anos, foram inseparáveis, explorando paisagens, filosofias e desafios que moldaram a visão de Salah sobre o mundo e sobre si mesmo.
Quando finalmente voltou a Bagdá, ele não era mais o mesmo. O menino refugiado agora era um homem com uma visão ampla e habilidades diversas. Para sobreviver, começou a dar aulas de dança, especialmente salsa, uma arte que aprendeu em suas viagens. Além disso, cortava cabelos e cozinhava pratos tradicionais como kebab, masgouf e samoon, o pão rústico assado nos fornos de barro das ruas de Bagdá. Mais do que um sustento, essas atividades o conectavam com as pessoas, e foi assim que percebeu a real necessidade da cidade: suas crianças.
Muitas delas vagavam pelas ruas, órfãs da guerra, esquecidas por um sistema que não lhes dava apoio. Foi então que Salah se envolveu em um projeto dedicado a esses pequenos, oferecendo não apenas comida e abrigo, mas também esperança. Ele sabia que a indiferença social era um veneno, pois ele e seu irmão a haviam sentido na pele. Agora, queria quebrar esse ciclo.
Com o tempo, sua iniciativa ganhou força. Salah passou a ensinar não apenas dança, mas também a importância do respeito próprio e da resiliência. Organizou espaços de aprendizado, pequenas cozinhas comunitárias e redes de apoio que fortaleciam as crianças, dando-lhes ferramentas para um futuro melhor. Ele levava os pequenos ao mercado de Al-Mutanabbi, onde conheciam livros e histórias que abriam suas mentes para novas possibilidades. Cada sorriso, cada olhar brilhante era um lembrete de que sua decisão de voltar havia sido certa.
Aos poucos, outras pessoas começaram a se unir à causa. O projeto cresceu, transformando-se em um refúgio para muitas almas perdidas. Salah não apenas ajudava crianças, mas também inspirava adultos a enxergar a realidade com mais humanidade. O que começou como um chamado pessoal se tornou um movimento de resistência contra a desesperança e contra um sistema que falhara tantas gerações.
Ao olhar para trás, Salah compreendeu que cada passo de sua jornada foi essencial. Cada dor, cada deslocamento, cada amizade o preparou para ser o que era. Ele aprendeu que a verdadeira casa não é um lugar fixo, mas sim onde sua alma encontra propósito. Bagdá, com suas ruas de pedras antigas, o perfume de café com cardamomo e as tardes quentes à sombra das palmeiras, ainda era seu lar, e agora ele fazia parte de sua cura.
A história de Salah é uma prova de que o sofrimento pode ser transformado em ação. Que a dor do passado não precisa ser um fardo, mas um combustível para mudanças reais. Seu trabalho com as crianças era mais do que caridade: era um compromisso com a vida, com a dignidade e com a esperança de que, um dia, nenhuma criança precisaria passar pelo que ele passou. Afinal, o maior legado que alguém pode deixar é a certeza de que fez a diferença na vida de alguém.
Iraque - Perfil e Desempenho
Cada perfil de país apresenta os dados mais recentes disponíveis sobre uma variedade de indicadores relativos ao bem-estar de mulheres e crianças. A página de perfil de cada país é composta de dados de várias fontes, dependendo do domínio do indicador. Por exemplo, as taxas de mortalidade infantil vêm dos dados mais recentes produzidos pelo Inter-agency Group for Child Mortality Estimation (IGME) liderado pela UNICEF.
Alguns outros temas e indicadores abordados nos perfis dos países são:
Educação por país
Estatísticas sobre o VIH por país
Estatísticas sobre a SIDA por país
Estatísticas sobre o acesso à água limpa por país
Saneamento nos países em desenvolvimento
Taxas de amamentação por país
Taxas globais de amamentação
Taxas de mortalidade materna por país
Indicadores ODS relacionados com a criança
A Agenda 2030 inclui 17 Objetivos Globais abordando as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento sustentável. Anexados aos Objetivos estão 169 metas concretas medidas por 232 indicadores específicos.
Para mapear e monitorar o quão ambiciosas e realistas são as metas dos países, o UNICEF criou parâmetros quantificáveis em nível de país para indicadores relacionados à criança, para os quais há dados disponíveis para medir e monitorar os direitos da criança em uma escala comum.
Abaixo está um balanço do desempenho do país em relação aos 45 indicadores dos ODS relacionados à criança, agrupando os resultados em cinco áreas de bem-estar infantil para fornecer uma avaliação geral de como as crianças estão se saindo. Os países são avaliados usando metas globais e nacionais. A análise fornece insights valiosos tanto sobre o progresso histórico — reconhecendo os resultados entregues pelos países no passado recente — quanto sobre quanto esforço adicional pode ser necessário para atingir as metas dos ODS relacionados à criança. Essa abordagem fornece uma estrutura para avaliar a ambição, bem como a escala de ação necessária para realizá-la
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